sexta-feira, 6 de julho de 2007

SELEÇÃO DE MESTRE TELÊ


Há 25 anos aconteceu a Tragédia do Sarriá, eu tinha 16 anos e, assim como a grande maioria do povo brasileiro, chorei naquele 5 de junho de 82. O futebol pregava mais uma das suas peças, o time desacreditado da Itália vencia uma das maiores equipes de futebol que o mundo já viu. O Brasil jogava um futebol de sonho, a bola era tratada com carinho, e mesmo os volantes (tão em moda hoje em dia) eram Cerezo e Falcão. Ver a bola rolando de pé em pé, desde a defesa até o ataque, passando por jogadores mágicos era algo muito bom. Não ganhamos a Copa, mas que foi inesquecível foi.
Waldir Perez, Leandro, Oscar, Luizinho e Junior; Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico; Serginho e Eder formaram uma equipe que jogou o verdadeiro futebol-arte. Muitos dizem que esse time não ganhou nada, títulos realmente não ganhamos, mas quem ama o futebol, como eu, se divertiu muito mais em 82, do que com o caneco de 94.
Mestre Telê Santana tinha o poder de tornar times que não chegaram a ser campeões, inesquecíveis. Além da Seleção de 82, eu como Palmeirense, jamais esquecerei o time do Palmeiras de 79, que enfiou 4x1 no grande Flamengo em pleno Maracanã.
Hoje eu recordo a Tragédia do Sarriá com saudade de um tempo em que a nossa seleção era treinada por técnicos como Telê Santana, e quando perdia era motivo de perplexidade mundial.

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