terça-feira, 31 de julho de 2007

MODALIDADE MULHER BONITA


Para não ficarmos com a impressão que a feminilidade das atletas olimpicas é representada pela Edinanci, pelas meninas do futebol ou pelo Diego Hipolito estou postando as fotos aí de cima.

PAN - SALDO POSITIVO

O PAN chegou ao fim com um saldo positivo para o esporte brasileiro, não conseguimos repetir o 2º lugar obtido no PAN de São Paulo em 1963, mas naquela época Cuba ainda não era uma potencia olímpica. Com relação aos jogos de Santo Domingo o desempenho brasileiro foi ótimo, quase dobramos as medalhas de ouro, saltando de 29 para 54.
No atletismo tivemos vários destaques, no salto triplo masculino e no revezamento 4x100 estaremos brigando por medalha em Pequim.
Nosso Vôlei Masculino, apesar da 1ª desavença, mostrou que é muito forte.
Depois de 44 anos voltamos a ter uma medalha de ouro no Boxe.
E as meninas da Ginástica Rítmica são tri-campeãs pan-americanas.
Ganhamos medalhas em esportes pouco conhecidos como Badminton, Pentatlo Moderno, Taekwondo, Karate. Ganhamos um comemorado ouro no Basquete, mas a alegria maior é a perspectiva de uma nova geração vitoriosa no Basquete masculino.
Vimos o nosso Futsal só confirmar sua superioridade e levar um dos ouros mais garantidos dos jogos. Pudemos vibrar com um Maracanã lotado para um jogo de Futebol Feminino, e ainda devolver aquela derrota mandrake do final das olimpíadas para as mesmas americanas. E ainda vimos a camisa 10 Marta mostrar o verdadeiro futebol brasileiro. Na maratona se o grande Wanderlei Cordeiro não se sentiu bem, o mineiro Franck Caldeira lançou o jeito corri-queto de ganhar. O nosso cavaleiro Rodrigo Pessoa(chamado de Rodrigo Santoro pelo sábio Galvão Bueno) conseguiu a prata e agora têm um cavalo com nome decente, Rufus. Porque Baloubet du Rouet não é nome de cavalo e sim de algum tipo de vinho, o cavalo se sentia meio viado e refugava.
O PAN terminou e deixará as dividas do super faturamento das obras e algumas vaias indevidas (menas a do Lula), mas também deixa alguns complexos esportivos de primeira qualidade e o resgate do orgulho de ser brasileiro. Tantas foram as vezes que ginásios e estádios cantaram o nosso hino, e que vimos a nossa bandeira no lugar mais alto. E como é bom ver a nossa bandeira lá em cima.

ESTADOS UNIDOS GANHAM ATÉ NO PEITO

Seguindo sua grande tradição olímpica, os Estados Unidos levou a medalha de ouro também no Nado Peito(de fora) apresentando um desempenho de maior volume que o apresentado pela representante brasileira. Segundo especialista na modalidade a atleta brasileira apresentou o estilo muchibinha.

domingo, 22 de julho de 2007

PAN - 1ª SEMANA

Ganhar da Argentina é bom até no handebol, mas melhor que ganhar é ver os caras apelarem no final do jogo e tentarem partir para a briga, e o nosso time não aceitou provocação, partir para briga por que? chutar cachorro morto?
As mulheres também fizeram bonito e ganharam o ouro com todos os méritos.
Ambas as equipes estão classificadas para os jogos olimpicos de Pequim.
Grandes destaques foram o Bruno no masculino e a goleira Chana no feminino.

Não basta ser favorito, têm que provar isso no jogo. E o nosso volei de praia confirmou o favoritismo, com um verdadeiro passeio nas areias do Pan. Ricardo e Emanuel, Bruna e Larissa são ouro.

Chana com esse nome só poderia ser goleira, chana não deixa as bolas entrarem.
Jade aos 16 anos pecou pela falta de experiência, mas mesmo assim foi ouro.
Márcia Narloch chegou em 2º com problemas no nervo ciático, se estivesse sem dores bateria o recorde mundial.
Quem disse que o atleta brasileiro não recebe incentivo? O nadador Thiago Pereira recebeu incentivo o tempo todo; Vai Thiago, Vai Thiago.
Aliás todos os atletas brasileiros são verdadeiros herois, sem nenhum apoio do governo, surgem, contra tudo e contra todos, os Diogos Silvas que provam que é possível ser campeão.

Não poderia deixar de comentar a feminilidade de nossas atletas nesse Pan.
Aliás, falando de feminilidade, o time de volei feminino devia mudar o nome para time de volei de mulézinha do Brasil, nunca ví um grupo de jogadoras tão bunda-mole como as do nosso volei feminino.

Para quem acha que torcida não ganha jogo, basta ver os resultados desse Pan do Rio.

sábado, 21 de julho de 2007

O MANDATO DO DIABO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS

Chegando no inferno, o Senador baiano dará total apoio à atual administração do Capeta, daqui a um mês romperá com seu aliado e tornará aquele lugar um verdadeiro inferno. Que o Coisa-Ruim se cuide pois se bobear o Capetismo será substituído pelo Carlismo.
Como diria minha vó; não existe mal que dure para sempre. Já foi tarde.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

NEM TUDO SÃO FLORES

Ganhamos a Copa América, beleza. Foi em cima da Argentina, melhor ainda. Mas agora vamos pensar nos prejuízos que isso poderá nos causar.
Dunga, o grande preparador de volantes da Seleção Brasileira, ganhou força e será mantido no cargo, com isso teremos que ficar vendo a amarelinha jogando como o Once Caldas. É a mesma coisa de quando a Ferrari era pilotada pelo Barrichello, e no nosso caso não há Schumacher.
E como o Ricardo Teixeira foi reeleito até 2011, é bem provável que tenhamos que engolir o anão mongo até a Copa da África.
Galvão Bueno, o cara realmente é uma anta, se o Brasil tivesse perdido os culpados já haviam sido eleitos; Ronaldinho e Kaká. É impressionante como um jornalista esportivo pode ser tão imbecil. No primeiro jogo, contra o México o cara ficou o 2º tempo inteiro se perguntando como iria identificar o Vagner Love e o Anderson, pois os dois são negros, têm os cabelos iguais e ambos usam a camisa fora do calção. Por que será que as camisas possuem números nas costas?
Uma dica para quem não aguenta ouvir tanta bobagem, diminuam o volume da televisão e liguem seus rádios na Jovem Pan AM.
Telmo Zanini, esse senhor que é comentarista da Sportv, é jornalista esportivo há mais de 35 anos, já foi chefe de edição de esportes da TV Globo, e usa o microfone que lhe é concedido como instrumento de trabalho para expor perseguições pessoais e não para comentar o futebol. O cidadão deve ter algo contra o Vagner Love, ontem ele chegou ao absurdo de dizer que a única jogada do atacante em toda a Copa América foi o passe para o gol do Daniel Alves. Eu acredito que o Vagner Love é muito bom jogador para qualquer clube brasileiro e não para a Seleção Brasileira, mas gostaria de ligar a TV e ouvir algum comentário inteligente, como por exemplo; que o atacante está jogando de costas para o gol, fugindo totalmente de suas características de finalizador, e que mesmo assim se adaptou a nova função e fez 8 assistências em 6 jogos, 4 delas resultando em gol(2 Robinho, Julio Batista e Daniel Alves). Mas esperar o que de um jornalista esportivo que nem dados do esporte que ele comenta consegue fornecer com correção, depois do 1º jogo contra o México, o sr. Zanini disse que não poderíamos esperar nada do Vagner Love, pois esse jogador jamais havia disputado um jogo da série A do brasileirão. E o Messi na Argentina? Alias esse absurdo também foi dito pelo sábio Galvão Bueno durante a transmissão do jogo. Vamos aos fatos; Vagner Love foi campeão e artilheiro da série B, com o meu Palmeiras em 2003. Disputou o Paulistão de 2004, do qual também foi o artilheiro, ficando a frente do badalado Luiz Fabiano. Vagner Love jogou 14 jogos do Brasileiro 2004, série A, pelo Palmeiras, sendo vendido no mês de julho para o CSKA. Detalhe, quando foi embora era o artilheiro do Brasileirão com 12 gols.
É lamentável que jornalistas esportivos informem de forma errada, quando quiserem falar mal de algum jogador peçam para algum estagiário fazer uma pesquisa sobre a vitima, para não falarem besteira.

LOS HERMANOS, SUCEDIÓ DE NUEVO

Ganhar da Argentina é muito bom, mesmo que para isso tenhamos que agüentar o Dunga.
Os "hermanos" já se acham os melhores do mundo, para piorar os caras ganham cinco jogos arrebentando, têm o tal do Riquelme e o Messi fazendo jogadas geniais, chegam a final como franco favoritos, lá na terra do Maradona todos tinham a certeza que bastaria entrar em campo para arrasar a fraquinha Seleção Brasileira, e levam 3x0 na fuça. Eita coisa boa.
O pior de tudo para eles, e o melhor para nós, e pensar que eles estão com sua força máxima, com jogadores no auge de suas carreiras e que mesmo assim, nos últimos três jogos contra o Brasil levaram 10 gols e perderam dois títulos para times reservas.
Para nós fica a certeza que mesmo sem jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo, Alex (que seriam titulares em qualquer país do mundo), que mesmo sem técnico(Dunga?) e com um Ricardo Teixeira na presidência da CBF, nosso futebol é melhor que os outros. Pois até jogadores medianos do nosso futebol, como Doni, Michael, Alex, Gilberto, Josué, Mineiro, Elano, Júlio Batista, Vagner Love, Daniel Alves, conseguem brilhar com a camisa amarela.
Obrigado Argentina, graças a essa nação irmã eu tenho a certeza de como é bom ser brasileiro.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

SELEÇÃO DE MESTRE TELÊ


Há 25 anos aconteceu a Tragédia do Sarriá, eu tinha 16 anos e, assim como a grande maioria do povo brasileiro, chorei naquele 5 de junho de 82. O futebol pregava mais uma das suas peças, o time desacreditado da Itália vencia uma das maiores equipes de futebol que o mundo já viu. O Brasil jogava um futebol de sonho, a bola era tratada com carinho, e mesmo os volantes (tão em moda hoje em dia) eram Cerezo e Falcão. Ver a bola rolando de pé em pé, desde a defesa até o ataque, passando por jogadores mágicos era algo muito bom. Não ganhamos a Copa, mas que foi inesquecível foi.
Waldir Perez, Leandro, Oscar, Luizinho e Junior; Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico; Serginho e Eder formaram uma equipe que jogou o verdadeiro futebol-arte. Muitos dizem que esse time não ganhou nada, títulos realmente não ganhamos, mas quem ama o futebol, como eu, se divertiu muito mais em 82, do que com o caneco de 94.
Mestre Telê Santana tinha o poder de tornar times que não chegaram a ser campeões, inesquecíveis. Além da Seleção de 82, eu como Palmeirense, jamais esquecerei o time do Palmeiras de 79, que enfiou 4x1 no grande Flamengo em pleno Maracanã.
Hoje eu recordo a Tragédia do Sarriá com saudade de um tempo em que a nossa seleção era treinada por técnicos como Telê Santana, e quando perdia era motivo de perplexidade mundial.