quarta-feira, 25 de junho de 2008

ATÉ EU, BRUTUS ?


Quer fazer o teste? Clique aqui.
Eu que sempre fui um legitimo marxista(seguidor de Grouxo Marx) fui surpreendido pelo resultado de um teste sobre minha ideologia política. Eu sempre abominei o Liberalismo, me vejo como um Centro Esquerda Liberal. Realmente o comunismo morreu, mas como o teste é patrocinado pela Revista Veja, eu prefiro acreditar que o resultado é manipulado para que nós, filiados do PCCPC (Partido Comunista, Comunista Pra Caralho), comecemos a duvidar de Lenny, ele jogava bem mais lá no Fluminense.
Liberal é o cacete.
Já que estamos falando de política, eu fiquei chateado com a morte da Dona Ruth, ela, ao contrario do marido, nunca mandou ninguém esquecer o que tinha escrito.
O Lula também nunca mandou ninguém esquecer o que ele escreveu.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

GAMBÁ É A MÃE

Quando a minha tia Lhô, que é minha vizinha, começa a gargalhar no final das tardes de domingo eu já sei que estão passando as videos-cassetadas do Domingão do Faustão. Nesse momento eu coloco na TV Globo e assisto ao único atrativo do programa do Fausto Silva, até meu caçula gosta. Ontem porem o apresentador cometeu uma gafe imperdoavel, num dos videos, apareceu um guaxinim, um mamifero da familia dos procionídeos, realmente mamado, o bichinho estava completamente bebado e cambaleava pela floresta, se tal humilhação já não fosse o suficiente para denegrir a imagem desse habitante das florestas norte-americanas, mas o ignorante apresentador ainda lhe tratou por Gambá. É preciso mais respeito com os animais, Guaxinim não é Gambá. Se ele ainda tivesse dito que esse Guaxinim está bebado como um Gambá, poderiamos considerar que era no sentido figurado, apesar que eu nunca vi um gambá bebado. O bicho pode até ser fedorento, mas não é alcolatra.

Eu repito; é preciso respeitar os animais. Por esse motivo não direi que Fausto Silva é um burro, pois esses esforçados animais já tiveram sua imagem muito denegrida na semana passada. Imaginem-se vocês leitores na pele dos pobres burros; ser um animal trabalhador que carrega peso o dia todo, que é um importante meio de transporte de pessoas e cargas em todo o mundo, em resumo um trabalhador que merece respeito e depois de um dia de labuta, chega em casa, come um pouquinho de alfafa e senta na frente da TV para assistir ao jogo da Seleção Brasileira e vê aquele espetaculo deprimente e se isso não bastasse ainda ouve seu nome comparado ao daquela anta(peço mil desculpas às antas) que é o Dunga.
Vamos respeitar os animais, seus animais.

POR ISSO QUE EU NÃO BEBO E NEM FUMO...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

HÁ 15 ANOS DE UM DIA INESQUECÍVEL



Dia 12 de junho de 1993, um sábado nublado, um dia dos namorados em que muitos palmeirenses trocaram a namorada pelo time. Eu fui um deles. O Palmeiras foi o melhor da fase de classificação e dos quadrangulares finais, mas a vantagem de jogar por dois empates foi perdida na derrota para o Corinthians no primeiro jogo das finais. Viola com seu gol porco havia desbancado o favorito Verdão e aquela semana foi um tormento para todo palestrino, todos os fantasmas dos 16 anos sem titulo estavam povoando as nossas cabeças. Mas a esperança é, e sempre foi, verde.
Acordei cedo, na verdade nem consegui dormir direito, as 10 horas da manhã parti para o Morumbi. Meio-dia bati um sanduba de pernil na barraca do Bigode e logo em seguida já entrei no estádio. Os minutos se arrastavam e depois de uma espera angustiante, finalmente o Palmeiras estava em campo. Eu, e todos os palmeirenses, tínhamos a certeza que seria hoje o fim da famigerada fila. Primeiro lance do jogo e o Animal já quase marca. O Palmeiras mata o Corinthians e só dá Verdão. Quem freqüenta arquibancada sabe o que eu vou dizer, pairava no ar a confiança de que nós venceríamos, a torcida estava dando um show a parte. Do mesmo modo que os minutos se arrastaram até o inicio do jogo, depois que este começou o tempo voou, olhei para o relógio e já tinham passado 35 minutos. Aos 36 aconteceu o inevitável, o melhor comprovava sua supremacia e depois de tanto martelar, Evair tocou para o Zinho que bateu cruzado, a bola não foi forte, mas assim que ela passou pelo Ronaldo, o Morumba explodiu em verde. Depois do gol do Zinho, parecia que eu estava num filme, vieram as expulsões (Henrique, Ronaldo e injustamente Tonhão), nós sabíamos que o Corinthians não conseguiria marcar gol na gente, mas queríamos mais. E tivemos mais, gol de Evair, gol de Edílson, fim do jogo e veio a prorrogação.
No final do 1º tempo da prorrogação, pênalti para o Verdão, quando Evair pegou a bola, as lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, Gol, junto com cada um dos palmeirenses que lotavam o Morumbi eu comecei a pular. Pulamos e cantamos os 15 minutos do segundo tempo da prorrogação só esperando o apito final. A cada pulo eu lembrava os tropeços dos dezesseis anos de fila. Lembrei de todos os jogos decisivos que eu vi, no campo, o meu Verdão sucumbir e ser batido de forma inexplicável. A única certeza que eu tinha era que tudo tinha valido a pena, para viver o que nós estávamos vivendo, ali na arquibancada do Morumbi, eu teria ficado 50 anos na fila.
E o apito final veio e o grito de é Campeão foi ouvido por toda cidade, por todo estado, em todo o país. Do Morumbi eu fui para a Paulista, da Paulista fui para o Palestra, voltei para a Paulista e só cheguei em casa no dia seguinte. Lindo foi ver os velhinhos palestrinos no Parque Antártica gritando; chupa Viola, imita o porco agora.
Já se passaram 15 anos, mas aquele 12 de junho de 93 ficará para sempre na minha memória, e na de todos os palmeirenses, e eu agradeço a Deus por ter estado lá e participado da história do meu Verdão.

TEM QUE LEVAR NA SPORTIVA